Não é fácil explicar um sentimento.
Podemos até descrevê-lo com palavras empoladas e superficiais, mas a menos que consigamos senti-lo com cada batida de nosso coração, não compreenderemos completamente seu significado. O amor, por exemplo, é definido como uma "grande afeição por outra pessoa". Ele pode surgir de repente, à primeira vista, como um lampejo de afeto, mas se essa afeição não for nutrida por pequenos e repetidos gestos, provavelmente nunca vai se tornar grande e real.
Quando minha filha nasceu, eu senti, instantaneamente, essa incrível manifestação de amor por aquele diminuto e delicado ser. É uma das mais inteligentes estratégias da natureza para que cuidemos dessas criaturinhas frágeis logo ao nascerem, porque elas, basicamente, só comem, dormem, fazem cocô e xixi. E choram. Umas mais do que outras, mas todas choram nos primeiros meses de vida (ou ano, quando os dentes de leite começam a rasgar as gengivas e elas voltam ou continuam a chorar).
Ou seja, o começo da maternidade não é muito fácil e há bastante razões para qualquer mulher que sempre sonhou com um filho perder a paciência e a sanidade e "abandoná-lo"... Numa creche, com os avós ou com uma babá.
Mas é aí que a natureza entra em cena mais uma vez, fornecendo aqueles pequenos e repetidos gestos para a paixão inicial da mãe agora cansada de amamentar, de trocar fraldas sem-fim e de noites mal-dormidas se transforme em amor: são olhares e sorrisos intencionados e dirigidos para a progenitora, além de várias outras formas de expressar carinho que são únicas de cada bebê.
Eu amo a minha filha quando ela aperta minha bochecha ou meus polegares, enquanto toma a mamadeira.
Eu amo a minha filha quando ela enrosca as pernas na minha cintura, enquanto está nos meus braços.
Eu amo a minha filha quando ela vem de mão estendida me chamar para dançar na sala.
Eu amo a minha filha quando ela olha para algo novo e abre ainda mais seus imensos olhos castanhos cheios de surpresa.
Eu amo a minha filha quando ela aprende uma palavra nova e a pronuncia ou gesticula à sua maneira.
Eu amo a minha filha quando ela caminha ao meu lado, segurando meu dedo indicador com toda sua mãozinha.
Eu amo a minha filha quando ela se vira de barriga para baixo na sua banheira, desfrutando um delicioso banho de espuma.
Eu amo a minha filha quando ela, brincando com outras crianças ou adultos, vira a cabeça e me procura com seu olhar.
Eu amo a minha filha quando ela vem na minha direção com braços abertos e um sorriso de puro amor e me beija e abraça...
Bem, eu não estava contando, mas acho que já foram mais de 730 deles nesses mais de 730 dias que ela entrou na minha vida. E, por falar nisso, eu amo a minha filha por ter adicionado o mais bonito dos substantivos comuns ao meu mundo: mamãe.
Eu amo a minha filha por ter me tornado sua mãe, pois foi com o Amar que eu concebi o amor da minha vida.
E, apesar dos momentos de muito choro, birra, pirraça e teimosia, eu já sinto uma grande afeição por essa pessoa! Ou como o amor foi definido por Freddie Mercury, com palavras genuínas e profundamente sentidas:
Podemos até descrevê-lo com palavras empoladas e superficiais, mas a menos que consigamos senti-lo com cada batida de nosso coração, não compreenderemos completamente seu significado. O amor, por exemplo, é definido como uma "grande afeição por outra pessoa". Ele pode surgir de repente, à primeira vista, como um lampejo de afeto, mas se essa afeição não for nutrida por pequenos e repetidos gestos, provavelmente nunca vai se tornar grande e real.
Quando minha filha nasceu, eu senti, instantaneamente, essa incrível manifestação de amor por aquele diminuto e delicado ser. É uma das mais inteligentes estratégias da natureza para que cuidemos dessas criaturinhas frágeis logo ao nascerem, porque elas, basicamente, só comem, dormem, fazem cocô e xixi. E choram. Umas mais do que outras, mas todas choram nos primeiros meses de vida (ou ano, quando os dentes de leite começam a rasgar as gengivas e elas voltam ou continuam a chorar).
Ou seja, o começo da maternidade não é muito fácil e há bastante razões para qualquer mulher que sempre sonhou com um filho perder a paciência e a sanidade e "abandoná-lo"... Numa creche, com os avós ou com uma babá.
Mas é aí que a natureza entra em cena mais uma vez, fornecendo aqueles pequenos e repetidos gestos para a paixão inicial da mãe agora cansada de amamentar, de trocar fraldas sem-fim e de noites mal-dormidas se transforme em amor: são olhares e sorrisos intencionados e dirigidos para a progenitora, além de várias outras formas de expressar carinho que são únicas de cada bebê.
Eu amo a minha filha quando ela aperta minha bochecha ou meus polegares, enquanto toma a mamadeira.
Eu amo a minha filha quando ela enrosca as pernas na minha cintura, enquanto está nos meus braços.
Eu amo a minha filha quando ela vem de mão estendida me chamar para dançar na sala.
Eu amo a minha filha quando ela olha para algo novo e abre ainda mais seus imensos olhos castanhos cheios de surpresa.
Eu amo a minha filha quando ela aprende uma palavra nova e a pronuncia ou gesticula à sua maneira.
Eu amo a minha filha quando ela caminha ao meu lado, segurando meu dedo indicador com toda sua mãozinha.
Eu amo a minha filha quando ela se vira de barriga para baixo na sua banheira, desfrutando um delicioso banho de espuma.
Eu amo a minha filha quando ela, brincando com outras crianças ou adultos, vira a cabeça e me procura com seu olhar.
Eu amo a minha filha quando ela vem na minha direção com braços abertos e um sorriso de puro amor e me beija e abraça...
Bem, eu não estava contando, mas acho que já foram mais de 730 deles nesses mais de 730 dias que ela entrou na minha vida. E, por falar nisso, eu amo a minha filha por ter adicionado o mais bonito dos substantivos comuns ao meu mundo: mamãe.
Eu amo a minha filha por ter me tornado sua mãe, pois foi com o Amar que eu concebi o amor da minha vida.
E, apesar dos momentos de muito choro, birra, pirraça e teimosia, eu já sinto uma grande afeição por essa pessoa! Ou como o amor foi definido por Freddie Mercury, com palavras genuínas e profundamente sentidas:
I was born to love youWith every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you
Every single day of my life
Um comentário:
lindo!
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