A última peça infantil a qual fui assistir com minha filha, na Inglaterra, foi uma maravilhosa adaptação com fantoches de algumas das estórias do escritor americano Eric Carle.
Entre elas, a de uma pequena lagarta que emerge, junto com o sol de domingo, de um minúsculo ovo numa árvore. E ela está faminta. Assim, durante toda a semana, de segunda a sexta-feira, ela passa devorando tudo o que vê pela frente: uma maçã, duas peras, três ameixas, quatro morangos, cinco laranjas, além de sorvetes, bolos, tortas, salsichas... Até que acaba se sentindo mal, no sábado, com tanta comida e vai descansar numa árvore, formando um casulo. No domingo, o invólucro arrebenta e, de dentro, sai uma linda borboleta.
Foi um espetáculo super mágico, mas confesso que saí do teatro sem entender muito bem a moral da estória.
Talvez as crianças, para quem The Very Hungry Caterpillar se dirige, se pareçam um pouco com a lagarta de Carle. Elas deixam o "ovo" uterino pequeninas e começam a explorar o mundo, extremamente curiosas e cheias de fome por novidade. Passam os anos da infância devorando tudo o que é estímulo percebido e sentido no exterior, até que se "fecham" na adolescência para digerir tanta informação e saem de suas crisálidas como indivíduos independentes e prontos para voar.
Mal consigo esperar para ver como minha lagarta esfomeada pela vida (mas já com cara de borboleta) vai deixar o seu casulo.
Entre elas, a de uma pequena lagarta que emerge, junto com o sol de domingo, de um minúsculo ovo numa árvore. E ela está faminta. Assim, durante toda a semana, de segunda a sexta-feira, ela passa devorando tudo o que vê pela frente: uma maçã, duas peras, três ameixas, quatro morangos, cinco laranjas, além de sorvetes, bolos, tortas, salsichas... Até que acaba se sentindo mal, no sábado, com tanta comida e vai descansar numa árvore, formando um casulo. No domingo, o invólucro arrebenta e, de dentro, sai uma linda borboleta.
Foi um espetáculo super mágico, mas confesso que saí do teatro sem entender muito bem a moral da estória.
Talvez as crianças, para quem The Very Hungry Caterpillar se dirige, se pareçam um pouco com a lagarta de Carle. Elas deixam o "ovo" uterino pequeninas e começam a explorar o mundo, extremamente curiosas e cheias de fome por novidade. Passam os anos da infância devorando tudo o que é estímulo percebido e sentido no exterior, até que se "fecham" na adolescência para digerir tanta informação e saem de suas crisálidas como indivíduos independentes e prontos para voar.
Mal consigo esperar para ver como minha lagarta esfomeada pela vida (mas já com cara de borboleta) vai deixar o seu casulo.
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