Não há muitos registros sobre a biografia de Sun Tzu, (provavelmente) um general chinês que viveu no estado de Wu, por volta do século IV a.C. Mas sua obra filosófica resistiu à passagem do tempo, atravessou dois mil e quatrocentos anos e chegou até nós como um clássico na área militar: A Arte da Guerra, o livro mais antigo do gênero e tão importante que influenciou estadistas como Napoleão Bonaparte e Mao Tse-tung.
Mas, na época de Sun Tzu, as campanhas bélicas eram quase rituais religiosos, havia um código de conduta mais ou menos estabelecido e uma estação do ano certa para atacar o inimigo. Era moralmente errado, por exemplo, engajar em combate durante a colheita ou lutar contra homens idosos e feridos.
De acordo com seu tratado, eu seria destituída de qualquer posto de comando, por causa das minhas táticas desonestas para conquistar o afeto da minha filha e criá-la da maneira menos indiana possível. Além de ter retirado meu pequeno exército de três do território adversário e poder pensar nas próximas manobras técnicas em terreno neutro, eu manipulo meu próprio marido como agente infiltrado para obter informações importantes da “facção” oposta. Também planejo minhas ofensivas quando os inimigos estão mais vulneráveis e, se ainda não cortei a comunicação completamente, reduzi o tempo de conversa entre eles e a minha filha a poucas horas por semana.
Ao final das contas bélicas, no amor e na guerra vale tudo, certo?
E-R-R-A-D-O!
Segundo Sun Tzu, “o objetivo geral é chegar à vitória mantendo intacto o maior número possível de bens, sociais e materiais, e não destruindo todas as pessoas e coisas que estejam no caminho”. E a minha Pequena está bem no meio desta disputa familiar para moldar sua personalidade e será a que mais vai sofrer com esta batalha irracional. Brasileira ou indiana? Português ou punjabi? Biquíni ou salwar kameez?
Para o autor de A Arte da Guerra, alguns excessos (como “se encolerizar com rapidez, ser puritano ou sentimental demais”) podem colocar o triunfo em risco e os dois lados desta trincheira já mostraram tais fraquezas. Falta, agora, que uma das partes também mostre um pouco de sabedoria e saiba o momento de largar as armas e tentar um acordo de paz, antes da aniquilação mútua.
Para baixar a obra de Sun Tzu, visite o site:
http://www.baixaki.com.br/download/a-arte-da-guerra.htm
Um comentário:
não dá pra ser uma guerra, pois no final não haverá mortos ou feridos, o que se busca é uma aceitação e/ou resignação com o que aconteceu e deve partir do "inimigo", pois você só fez bem ao filho deles!
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